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O alimento e o Jejum na Igreja Ortodoxa Bizantina

  • Foto do escritor: Felipe Daniel Ruzene
    Felipe Daniel Ruzene
  • 16 de dez.
  • 2 min de leitura

Esta pesquisa se trata de uma revisão bibliográfica acerca da dietética nos exercícios do cristianismo. Concentro-me em compreender as prescrições disciplinares da Igreja Ortodoxa Oriental Bizantina no que diz respeito à alimentação, dando foco às fontes monasteriais e leigas da Idade Média e seus impactos nas práticas alimentares dos fiéis na contemporaneidade.


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Assim, apresento um estudo sobre a temática da religiosidade e da alimentação na ortodoxia bizantina, bem como uma abordagem comparativa entre o ascetismo dietético no período medieval e contemporâneo. Entendendo que as religiões têm aspectos, cheiros e sabores diferentes, analiso as abstinências e jejuns como formas de compreensão das múltiplas realidades socioculturais do outro pulmão da Igreja cristã.


Após um breve estado da arte sobre a relação entre religião e cozinha, apresento uma análise das práticas alimentares em ambientes clericais e leigos e medievais, analisando a relação entre disciplina e alimentação na ortodoxia, finalizando com uma análise comparativa das práticas dietéticas e disciplinares na ortodoxia da Idade Contemporânea com os modelos de ascetismo alimentar da Idade Média. Concluo que a religião cristã bizantina desenvolveu profundas influências nas práticas alimentares e na escolha dos alimentos pelos fiéis, edificando significados à mesa, impondo restrições e contribuindo para o autorreconhecimento e alteridade dos crentes ortodoxos ante às diversas vivências do cristianismo.


Para abordar as práticas alimentares à luz da Ortodoxia investigo o objeto em três

principais tópicos: primeiramente, articulo uma introdução sobre as relações entre

alimentação e religião, visando apresentar o contexto teórico e um breve estado da arte para estabelecer as discussões metodológicas que norteiam esta pesquisa. Adiante, trato das práticas alimentares ortodoxas em si e, para tal, analiso o ascetismo, tanto nas alimentações dos cenários monásticos medievais quanto nas refeições de leigos (indivíduos não ordenados). Por fim, estabeleço uma análise comparativa sobre os impactos da disciplina medieval na dietética dos fiéis na contemporaneidade. Assim, analisarei possibilidades sobre a observância de jejuns e restrições impostas ou orientadas pela Igreja Oriental às mesas do clero e dos crentes.


O artigo completo e gratuito, publicado pela Revista Faces da História (UNESP), encontra-se disponível no link abaixo:



RUZENE, Felipe Daniel. "Pão nosso de cada dia": religiosidade, dietética e jejum na Igreja Ortodoxa Bizantina. Faces da História, [S. l.], v. 11, n. 1, p. 282–309, 2024.

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