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Filosofia e Alimentação em Sócrates e Platão

  • Foto do escritor: Felipe Daniel Ruzene
    Felipe Daniel Ruzene
  • 30 de nov.
  • 2 min de leitura

Monografia apresentada ao Studium Theologicum de Curitiba como Trabalho de Conclusão do Curso de Filosofia nas áreas de Filosofia Antiga e Filosofia Ética e Política, sob orientação do Prof. Me. Alessandro Reina (2022).


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Nesta monografia temos por objetivo expor as concepções acerca das práticas alimentares na filosofia de Platão. Deste modo, apresentam-se os aspectos que relacionam o comer e o beber, a culinária e a comensalidade entre os gregos, às perspectivas do filósofo.


Buscamos identificar os conceitos veiculados pelas personagens apresentadas nos diálogos platônicos, bem como observar as aproximações e divergências entre seus conceitos e as posições apresentadas por outras obras e autores do Período Clássico, elucidando quanto a variedade do pensamento grego a respeito das práticas alimentares.


Isto posto, trataremos da alimentação em duas perspectivas diversas: a primeira relacionada à dietética e à medicina, na qual a refeição é convertida em uma techne necessária à "arte de cuidar do corpo" (σώματος θεραπείά); segunda, o comer e o beber enquanto dimensões do gosto, uma empeiria que leva o ser humano à constante busca pelo "grau superlativo do prazer" (ἥδιστον). Ou seja, dividimos as concepções platônicas entre a alimentação básica, com foco de subsistência e nutrição ao corpo, e a preparação de iguarias, a arte culinária e o comer como prazer e comensalidade.


Tal temática apresenta relevante importância para os elementos presentes no pensamento de Platão (leia-se o pensamento veiculado por Platão e, não necessariamente, de sua autoria) e está diretamente relacionada às ocorrências históricas do mundo grego clássico, período no qual houve profundos desenvolvimentos nas técnicas e artes culinárias. Neste cenário, a alimentação se torna objeto de investigação filosófica para além de uma mera necessidade biológica, ingressando em um intricado sistema simbólico de significados sociais, sexuais, políticos, religiosos, éticos, estéticos etc.


Para tanto, analisaremos as tendências gerais das percepções platônicas sobre as práticas alimentares de sua época e apontaremos os papéis da alimentação nas construções utópicas e ideológicas de Platão.



RUZENE, Felipe Daniel. Entre Filosofia e alimentação nos diálogos socrático-platônicos. Orientador: Prof. Me. Alessandro Reina. 2022. 16 p. Monografia (Bacharelado em Filosofia) - Studium Theologicum, Centro Universitário Claretiano, Curitiba, 2022.

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